Desculpem o sumiço! É que chegou uma avalanche de provas de Trainee e eu tive que dá um tempo no blog para me dedicar. Mas vamos voltar a falar da Odebrecht, como eu havia prometido das 19 empresas existentes nos negócios da Odebrecht eu escolheria as que estão mais relacionadas a engenharia química e falaria um pouco sobre cada uma delas. Vamos ao que nos interessa então!
Odebrecht Engenharia Industrial
A Odebrecht Engenharia Industrial tem como objetivo construir e montar projetos industriais no Brasil e no exterior. Com sistemas de gestão modernos e automatizados, a empresa desenvolve serviços integrados, que abrangem desde os estudos de viabilidade até a manutenção de projetos, passando pela execução das atividades de engenharia e pelo procurement.
Sua expertise se difunde por diversos setores como:
Petróleo
Mineração
Siderurgia
Petroquímica
Fertilizantes
Metalurgia
Papel e celulose
Empresa-líder da Organização nessa atividade, a Odebrecht Engenharia Industrial foi responsável pela modernização do Terminal Aquaviário de Santos (SP) e pela Unidade de Propeno da Revap , em São José dos Campos (SP), para a Petrobras. Também construiu a Planta de Polipropileno da Braskem , em Paulínia (SP), primeiro projeto greenfield da empresa e uma amostra da sinergia entre os negócios da Odebrecht.
Conquistou, em 2009, contratos importantes, como a fabricação de cinco submarinos para a Marinha Brasileira (RJ). Entrou também para seu portfólio a construção das refinarias La Plata (Argentina) e Puerto La Cruz (Venezuela).
Em 2010, foram concluídas as obras da planta de "eteno verde" da Braskem, em Triunfo, no Rio Grande do Sul, a primeira no mundo a fabricar plástico de fonte 100% renovável.
Ainda conquistou contratos junto à Petrobras, PDVSA, Braskem e ETH e deu continuidade a 19 projetos para clientes no Brasil, Argentina, México e Venezuela.
Nos Estados Unidos, a empresa mantém diversas obras em andamento, entre as quais a ampliação do Terminal Norte do Aeroporto de Miami e a obra para contenção de enchentes em Nova Orleans. Em 2011, conquistou sua primeira obra portuária no país, no Porto de Miami, para viabilizar a circulação de supercargueiros, e deu início aos trabalhos de manutenção da Refinaria de Pasadena, da Petrobras, no Texas.
Em Salvador, na Bahia, a Odebrecht, OAS e UTC formaram uma joint venture para a implantação do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), voltado para construção e integração de unidades offshore, como plataformas, navios especializados e unidades de perfuração.
Odebrecht Venezuela
Odebrecht está presente na Venezuela desde 1992, sua atuação está direcionada para os setores:
Infraestrutura
Industrial
Óleo e gás
Petroquímico
Segurança alimentar
Projetos imobiliários
Empenhada na formação de profissionais locais, a Odebrecht estabeleceu parcerias com universidades do país. Essas instituições passaram a idealizar cursos relacionados às ações da empresa.
Esse estreitamento ocorreu a partir de 2008, quando a Odebrecht Venezuela voltou a crescer com a contratação de novas obras. Uma delas foi a ampliação do Metrô de Caracas . Com a conclusão das obras das linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas, e da linha 1 do Metrô de Los Teques, a Odebrecht alcançou a marca de 21,2 km de linhas instaladas na capital venezuelana. Ainda estão sendo construídos 56,5 km de linhas metroviárias no país.
Hoje, mais de 8 mil Integrantes trabalham na Venezuela para projetos da empresa.
Odebrecht África, Emirados Árabes e Portugal (AEP)
Em sua atuação, a Odebrecht África, Emirados Árabes e Portugal (AEP) tem, entre outros desafios, a missão de estabelecer um padrão de qualidade único, à altura dos mercados mais exigentes do mundo. Isso sem desrespeitar as singularidades de cada país ao alcançar culturas bastante diferentes.
Seus serviços de engenharia e construção alcançam:
África
Oriente Médio
Portugal
Em paralelo aos projetos, a Odebrecht AEP vem implantando, nos países, programas de integração e desenvolvimento e de formação de pessoas nas comunidades locais. Assim, consegue reunir, sob um espírito único de servir, cerca de 16 mil integrantes, de 65 nacionalidades.
Em 2011, voltou a atuar nos Emirados Árabes Unidos, conquistando o contrato de construção da estação de bombeamento de água dentro do Strategic Tunnel Enhancement Programme (STEP), para a expansão da rede de saneamento de Abu Dhabi.
A Odebrecht AEP deu início a projetos na Guiné-Conacri e, atualmente, restaura a ferrovia para transporte de minério de ferro para a ArcellorMittal, na Libéria.
Ainda na África, conquistou contratos para a construção do Aeroporto Internacional de Nacala e do Terminal de Carvão – Cais 8, no Porto de Beira, em Moçambique, além da ampliação do projeto de infraestrutura das minas de carvão da Vale, em Moatize.
Merece destaque também a obra realizada em Portugal que preservou e integrou à solução monumentos históricos de Lisboa. Trata-se da Circular Regional Interna de Lisboa (Cril) , projeto rodoviário que exigiu ações de sustentação dos Aquedutos das Águas Livres e das Francesas, classificados como Monumentos Nacionais de Portugal.
Odebrecht Óleo e Gás S.A
A cadeia de óleo e gás acelerou seu desenvolvimento ao longo dos últimos anos, ganhando peso na economia brasileira. A Organização acompanhou de perto esse avanço por meio de empresas hoje concentradas na Odebrecht Óleo e Gás S.A., a OOG .
Em outubro de 2010, a OOG anunciou sua capitalização com o ingresso do acionista Temasek Holdings, empresa de investimentos com portfólio de US$ 133 bilhões e sede em Cingapura. A Temasek investiu US$ 400 milhões na OOG.
Já em 2011, um dos principais gestores de recursos no mercado financeiro brasileiro, a Gávea Investimentos, passa a integrar com 5% o capital total da OOG. A Gávea Investimentos é gestora de um patrimônio privado de mais de US$ 7,2 bilhões.
A OOG tem como negócio a prestação de serviços para a indústria de óleo e gás, provendo soluções integradas desde a concepção de engenharia e gerenciamento de projetos até a operação de unidades de perfuração, produção e apoio.
O escopo de atuação da OOG comporta:
- Serviços Integrados: compreendendo manutenção e logística de plataformas offshore, operação de FPSOs e Subsea;
- Perfuração Offshore: envolvendo o afretamento e a operação dessas unidades.
A parceria estabelecida com a Petrobras desde a década de 1950 conferiu à Odebrecht experiência diferenciada no segmento de Óleo e Gás.
Essa trajetória proporcionou à Organização a marca de pioneira no setor. Em 1979, surgia a Odebrecht Perfurações Ltda., a OPL, primeira empresa privada brasileira de prestação de serviços a perfurar poços offshore para a Petrobras. Foi, também, a primeira a operar uma plataforma semissubmersível em lâmina d’água de 1 mil metros.
Atuação internacional
Desde 1997, a OOG opera, em parceria com a Maersk FPSOs , a plataforma de produção de petróleo tipo FPSO North Sea Producer, responsável pela exploração do campo de MacCulloch , na parte britânica do Mar do Norte, para a ConocoPhillips . A previsão inicial era produzir 26 milhões de barris. Atualmente, o volume total de óleo produzido alcança a marca de 110 milhões de barris.
A empresa também oferece serviços de afretamento e operação de sondas de perfuração offshore para águas profundas. Ainda em 2011, a plataforma submersível Norbe VI entrará em operação no Brasil, seguida das sondas de perfuração Norbe VIII e Norbe IX.
Dois novos navios sonda estão em fase final de construção na Coréia do Sul, ODN I e ODN II. Estas unidades serão capazes de perfurar em lâmina d’água de até 3 mil metros. Suas operações terão início em 2012.
A frota da OOG é construída com tecnologia de última geração. Todas as unidades são tripuladas priorizando as equipes com larga experiência em águas profundas e a formação de mão de obra brasileira para atuar no mercado nacional e internacional.
Afinal, a empresa tem como foco a criação de valor para Clientes e Acionistas, a excelência empresarial e a sustentabilidade. A OOG está comprometida com a eficiência, a produtividade, a proteção do meio ambiente e a segurança e saúde dos Integrantes e parceiros.
Nossa! Quanta informação não é? Por hoje serão apenas essa quatro empresas, mas ainda falta a Foz, a ETH, a Braskem, entre outras. Ficaram mais encantados pela Odebrecht? Eu com certeza fiquei. Esperem pelos próximos posts e não deixem de conferir a página do blog no Facebook, com todas as informações sobre estágio & trainee e dicas sobre o mercado de trabalho.